quarta-feira, 13 de abril de 2011

ENEATIPO IV. AMOR-ENFERMIDADE

Em sua obra Cinco Rostos do Amor, André Maurois usa o termo “amor-enfermidade” para designar a paixão amorosa atormentada que caracteriza o mundo psicológico de Proust. Diz Maurois que, à diferença de Madame de Lafayette, Rousseau ou Stendhal, Proust já não acredita que a violência da paixão “se torne legítima pela qualidade excepcional dos seres que são seus objetos”. E acrescenta: “Veremos que considera o amor-paixão como uma enfermidade inevitável, dolorosa e fortuita.”
Comentando esta observação à luz da psicologia dos eneatipos, diria que tanto o amor do EII como do EIV são apaixonados, com a diferença de que o orgulhoso acredita, exalta e idealiza sua paixão e o invejoso (que não crê em si mesmo) apenas a sofre.
Pode-se dizer que a pessoa invejosa é propensa ao amor. A inveja é um sentimento carencial, uma voracidade do outro, uma espécie de canibalismo amoroso que se autofrustra por seu excesso. Este excesso leva à frustração por dois motivos: porque pede mais do que lhe é dado esperar e porque molesta o outro com sua insistência. A situação pode ser comparada à do bebê que morde o peito da mãe em seu afã; a frustração que o levou a mordê-la em primeiro lugar se soma à produzida por uma mãe dolorida que lhe faz cara feia ou o rejeita.
A exigência excessiva é resposta à uma frustração anterior, naturalmente. É como se estivesse dizendo: “Dá-me porque não me deste o suficiente, compensa-me! Existe nesta exigência de compensação um matiz de vingança. Para um adulto que não se desconhece completamente, a situação se complica porque se sabe “mordedor”, e aquele que tem uma imagem negra de si mesmo – alguém que percebe a carga agressiva que existe em seu amor – não se sente digno e antecipa a rejeição. É algo bem conhecido que a antecipação da rejeição se torna realidade. Um conhecido chiste o explica: alguém se dirige para a casa de um amigo para pedir-lhe o violão emprestado. Já a caminho da propriedade vizinha, pensa que pode ser uma má hora pois talvez seu amigo esteja comendo. Nos poucos minutos de caminhada, fantasia que não só seu amigo ficará aborrecido como terá pouca boa vontade para emprestar-lhe o instrumento. Um violão é uma coisa muito pessoal para alguém que tenha se dedicado tanto a tocá-lo... Depois de ter batido na porta, o amigo o recebe e sorrindo lhe pergunta acerca do motivo de sua visita. Ele não consegue evitar responder: “Vá para o diabo com seu violão!”
Mesmo sendo o gesto da inveja um excessivo pedir, demasiada exigência, esta necessidade do amor alheio se baseia em uma correspondente incapacidade de valorizar-se ou querer a si mesmo; a pessoa depende exageradamente do outro não por simples desconexão – como no caso do EIII – de seus valores, mas por uma desvalorização mais presente que chega a extremos de uma auto-agressão consciente ou de ódio a si mesmo, um sentimento de ridículo. Quando se fala de uma paixão amorosa, é este o tipo de amor o que se tem presente; o amor-enfermidade, como disse Maurois.
Pode-se dizer que a intensidade da importância que se dá ao amor o converte numa grande paixão; porém mais que paixão poderia chamar-se enfermidade, por seu elemento de dependência e insaciabilidade. Uma dificuldade adicional para a pessoa que tanto necessita carinho se sinta querida, além de sua auto-invalidação é a invalidação do sentimento do outro: “Se tu queres a mim, que sou uma porcaria, que tipo de pessoa és tu? Se podes enganar-te tanto, tua necessidade deve ser tão grande quanto a minha.” A pessoa não pode conceber-se querida e não se permite a satisfação ainda quando poderia dizer-se que a conseguiu, embora isto seja difícil porque é muito característico deste tipo ver o que falta mais do que o que possui. O amor não é suficientemente perfeito, ou suficientemente exaltado ou suficientemente romântico para chegar a tocar a sua sensibilidade. Um amor tão suscetível de ser ferido ou frustrado se contamina de ressentimento precisamente pela frustração ou a necessidade.
O EIV é um caráter demasiado serviçal, sempre à disposição, adaptável, inclusive obsequioso, empático, ajudante, sacrificado, que agüenta até níveis masoquistas a frustração e o sofrimento, porém ao mesmo tempo cobra-se ou se compensa por todo o seu sacrifício através de uma exaltação de seu próprio desejo frustrado, que se torna voracidade inconsciente.
O amor dos invejosos torna-se mórbido pela intensidade de sua sede do outro, por sua interpretação pessimista das situações e sua tendência à autofrustração. Tão característica como isto ou mais é a tendência a pedir por meio de um “pôr-se doente”. A associação da atitude romântica com a enfermidade é suficientemente reconhecida para que tenha graça para qualquer um o chiste que encontrei tempos atrás em uma revista: um médico inclinado sobre o leito de um enfermo, dizia à sua mãe: “Seu filho é um poeta muito doente.”
Quanto menos permitido é o pedir e mais vergonhoso o desejo, maior é a necessidade de atrair o objeto do desejo “inocentemente”, quer dizer, sem culpa, através da intensificação da experiência – intensificação histriônica, pode-se dizer – da necessidade e sua frustração. Quanto mais proibida é a exigência, mais necessário se faz para este caráter exigir atenção e cuidados, aparentemente sem pretendê-lo, seja através do sofrimento, de seu papel de vítima ou de sintomas físicos e dificuldades variáveis.
Às vezes, chama-se a isto, “chantagem emocional” e observa-se não só entre amantes como entre pais e filhos. A sedução através da debilidade e da necessidade é para nós um recurso feminino tão conhecido como a sedução das irresistíveis, que um par de gerações atrás se expressava em desmaios. Não é, no entanto, mais que uma amplificação do pranto com que toda criança chama sua mãe pedindo-lhe a satisfação de suas necessidades ou socorro.
Contudo, é necessário distinguir o lamento da verdadeira compaixão por si mesmo. Apesar de sua busca de compaixão e sua queixa de não encontrá-la o EIV dificilmente a sente por si e nem sequer lhe resulta fácil recebê-la. Nem para receber coisas boas sente-se com direito, pois não só não se ama, odeia-se, desvaloriza-se e se rejeita.
O amor transpessoal, mais além do eu e do tu, pode-se dizer que não está caracteristicamente na esfera do religioso nem da do bem tanto como na esfera da beleza. Os valores superiores com os quais a pessoa se conecta são principalmente o amor à arte e o amor à natureza. Talvez o amor a um Deus pessoal se complique com o não se sentir merecedor, porque a evocação do divino só intensifica a dor da culpa. Além do mais admirar é coisa muito problemática para os competitivos.
O erótico pode ser veementemente perseguido, pois é algo que tira o indivíduo do ordinário e acalma sua sede de intensidade; porém existe neste caráter uma dificuldade de entregar-se ao prazer, e também ao outro. Tanto é assim que Wilhelm Reich interpretou o masoquismo como expressão de uma inibição orgástica. Também é proeminente a expressão do amor-dar, tipo ágape, que se manifesta como orientação ao serviço, defesa dos oprimidos e empatia. Os que necessitam de piedade não sabem recebê-la, porém se apiedam facilmente dos demais.

Fonte: http://eneagramablog.blogspot.com/2010/05/eneatipo-iv-amor-enfermidade.html

Eu sou um tipo 4 - O ROMÂNTICO - O INVEJOSO!





Características Positivas: Sensíveis, detalhistas, criativos e exigêntes.

Características Negativas: instáveis, críticos, quexosos e pouco objetivos.

Medo Básico: Medo de não ter uma identidade ou significado pessoal.

Motivações: Quer expressar-se, expressar sua individualidade. Criar e cercar-se de beleza, manter certos sentimentos e temperamentos, proteger sua auto-imagem, priorizar suas necessidades emocionais antes de qualquer outra coisa. Atrair um "salvador".

Stress: Quando caminha em direção ao stress o distante tipo 4 subitamente torna-se super-envolvido tipo 2.

Integração: Quando caminha em direção ao crescimento, o invejoso e emocionalmente turbulento tipo 4 torna-se mais objetivo e centrado em princípios, como um saudável tipo 1.

Tipo QUATRO: O Individualista

Reconhecendo QUATROS:
O Tipo Quatro exemplifica o desejo de sermos nós mesmos, de sermos reconhecidos por quem somos, e de conhecermos as profundezas dos nossos corações. De todos os tipos, os Quatros são os mais conscientes de seus próprios estados emocionais. Eles percebem quando se sentem chateados, ansiosos, atraídos por outra pessoa, ou qualquer outra combinação sutil de sentimentos. Eles prestam atenção às suas diferentes emoções cambiantes e tentam determinar o que seus sentimentos estão lhes dizendo sobre eles mesmos, os outros, e seu mundo. Quando Quatros estão mais equilibrados, sua primorosa sintonia com seus estados internos permite a eles descobrir profundas verdades sobre a natureza humana, ser testemunhas compassivas do sofrimento dos outros, ou ser profundamente honestos consigo mesmos sobre seus próprios motivos. Quando estão menos equilibrados, eles podem ficar perdidos em seus sentimentos, com os pensamentos excessivamente ocupados com reações emocionais, lembranças e fantasias, tanto positivas quanto negativas.

Quatros não são sutis e são expressivos, e eles são capazes de colocar em palavras sentimentos e estados que outras pessoas possam reconhecer, mas não conseguiriam expressar tão eloqüentemente. (“Aquele poema captura exatamente como eu me sentir ao sair de casa.”) Sendo emocionalmente honestos, e tomando o tempo para ver o que eles realmente sentem sobre as coisas, eles encorajam outros a olhar mais profundamente dentro de si mesmos.

Quatros também são pessoas que se importam muito com beleza e gosto. Muitos Quatros, por exemplo, estão envolvidos em atividades artísticas. Mesmo que não sejam eles mesmos artisticamente criativos, Quatros buscam arte, poesia, música, e outras expressões que eles acham belas, pois eles sentem que estas coisas revelam algo verdadeiro sobre eles mesmos e sobre a natureza humana.

Quatros muitas vezes se vestem de maneiras que acentuam seus próprios sensos de estilo pessoal, mas também de maneiras que simbolicamente deixam os outros sabendo como estão se sentindo (vestir-se completamente de preto ou em tons de violeta, por ex.). Da mesma maneira, eles tipicamente decoram suas casas com objetos e cores que evocam um forte senso de imagem e estado de espírito e refletem sentimentos pessoais e associações.

Acima de tudo, Quatros querem distinguir-se dos outros – eles querem sentir que seu gosto, sua auto-expressão e sua profundidade emocional são únicos. Assim, eles tendem a enfatizar todas as maneiras pelas quais eles não são como os outros – principalmente sua própria família. Eles querem profundamente saber quem são e que quem eles são é especial de alguma maneira. Serem elogiados ou ouvirem que são amados é legal, é claro, mas o que Quatros realmente querem é que os outros reconheçam e apreciem o padrão de qualidade que é único deles – o fato de que eles não são genéricos.

Devido a sua poderosa necessidade de se verem como diferentes dos outros, Quatros muitas vezes acabam se sentindo sozinhos e incompreendidos. Eles se tornam “forasteiros” criativos, e têm orgulho disso. Se estiverem trabalhando em um trabalho regular, eles encontrarão maneiras de colocar sua marca original em seu trabalho. Isso pode ir desde encontrar sua própria maneira de apresentar relatórios, a ter um estilo de design reconhecível, até decorarem seus escritórios de um modo que reflita seus gostos e sentimentos. Eles podem dirigir sua própria companhia (contanto que exista um componente criativo no seu trabalho e seja emocionalmente satisfatório), ou podem estar em uma profissão que faça uso de seu toque pessoal, como designer de roupas, advogado, ou um terapeuta de algum tipo. Quatros são muitas vezes artistas profissionais, escritores ou professores. Acima de tudo, Quatros querem que suas vidas sejam uma obra de arte.

Eles querem realizar algo belo apesar da solidão, sofrimento, e dúvidas de si mesmo, que eles sentiram tão freqüentemente.

Infelizmente, a necessidade do Quatro de ser diferente também pode levar à alienação e a uma tendência em ficarem absortos em sentimentos de perda, tristeza, e melancolia. Todos os nove tipos podem se sentir tristes, solitários, ou deprimidos, mas Quatros se sentem assim freqüentemente – mesmo quando não há nada em sua vida atual que cause estes sentimentos. Muitas vezes eles ficam convencidos de que esses sentimentos são mais reais e autênticos quando comparados com sentimentos mais passageiros de felicidade ou entusiasmo. De fato, Quatros começam a sentir que estão sendo as pessoas mais reais, as pessoas mais honestas, porque estão focando em desapontamento e tristeza. Em última instância, isso pode levá-los a nutrir e prolongar esses sentimentos dolorosos em si mesmos.

Em breve, Quatros querem expressar si mesmos e sua individualidade, criarem e se cercarem de beleza, manterem certos estados de espírito e sentimentos, se retrair e proteger suas vulnerabilidades, cuidar de necessidades emocionais antes de qualquer coisa, e atrair um ‘salvador” que irá entendê-los.

Quatros não querem restringir ou perder o contato com suas emoções, sentir-se comum, não ter sua individualidade reconhecida, ter seu gosto questionado, serem exigidos em cenários sociais, seguir regras e procedimentos impessoais, gastar tempo com pessoas que eles acreditam faltar gosto e profundidade emocional.

Seu Lado Oculto
Na superfície, Quatros podem parecer sofrer de dúvida crônica de si mesmos e extrema sensibilidade à reação dos outros a eles. Mas parte da razão para isso é que os Quatros muitas vezes mantêm uma imagem secreta, interna, de quem eles acham que poderiam ser. Eles têm uma idéia do tipo de pessoa que seria fantasticamente talentoso, socialmente adepto e intensamente desejado. Em resumo, Quatros acreditam que se de alguma maneira fossem diferentes de como são, eles seriam vistos e amados. Infelizmente, eles constantemente se comparam negativamente a esse eu idealizado secreto – o ‘eu fantasioso”. Isso dificulta muito aos Quatros apreciarem muitas das suas genuínas qualidades positivas pois elas nunca são tão maravilhosas quanto sua fantasia. Muito do crescimento para o tipo Quatro envolve deixar esse eu secreto idealizado para que possam ver e apreciar quem eles realmente são.

Questões de Relacionamento
Como os românticos do Eneagrama, Quatros focam uma boa parte do seu tempo e atenção em seus relacionamentos. Quatros altamente funcionais são sensíveis aos outros – especialmente aos sentimentos dos outros – e apreciam qualquer tipo de troca pessoal autêntica. São excelentes ouvintes e dão toda sua atenção quando alguém com quem se importam está tentando se expressar. Infelizmente, Quatros também tendem a ficar presos em suas próprias reações e dramas emocionais. Quando isso acontece, eles têm dificuldade de ver os outros ou ouvi-los objetivamente. Suas fortes reações emocionais podem dificultar-lhes a manutenção de conexões interpessoais. Quatros tendem a ter os seguintes problemas nos relacionamentos:
• Tornam-se absortos em si mesmos e desinteressados nos sentimentos e problemas dos outros por sentirem-se oprimidos por seus próprios sentimentos
• Idealizam parceiros em potencial, e aí se sentem decepcionados uma vez que os conhecem – muitas vezes desvalorizando-os e rejeitando-os.
• Colocam grandes expectativas de apoio e ‘sustento’ no parceiro
• Ficam mal-humorados e temperamentais – fazendo os outros “pisarem sobre ovos”.
• Sonegam atenção e afeto para punirem os outros.
• Imaginam que os outros têm opiniões sobre ele piores do que ele mesmo – sendo irritáveis e hipersensíveis a qualquer desfeita.

A Paixão: Inveja
Em algum nível, Quatros acreditam que falta a eles algo que as outras pessoas parecem ter. Sentem que algo está errado com eles ou com seus relacionamentos, e eles começam a estar agudamente conscientes do que não está funcionando em suas vidas. Naturalmente, dado este estado de espírito, é difícil para os Quatros sentirem-se bem consigo mesmo ou apreciar as coisas boas em seu mundo.
Quatros acertadamente percebem que existe algo de inadequado e incompleto no ego, mas eles incorretamente presumem que eles são os únicos que sofrem desse problema. Quatros adquirem então o hábito de se compararem aos outros, concluindo de algum modo que eles ‘pegaram o palito mais curto”. Quatros sentem que eles foram destacados pelo destino por maus tratamentos, azar, relacionamentos insatisfatórios, deficiência dos pais, e sonhos despedaçados. É quase um choque para muitos Quatros descobrir que outras pessoas sofreram tanto ou até mais do que eles. Isso não significa que os Quatros não tenham sofrido ou que seus passados dolorosos não têm conseqüências. Mas v precisam ver como eles perpetuam seu próprio sofrimento, focando continuamente em velhas feridas ao invés de verdadeiramente processarem essas mágoas e desapegarem delas de uma maneira que permitisse a eles se curarem.


No Seu Melhor
Quatros saudáveis empenham-se para serem verdadeiros com eles mesmos. Eles são emocionalmente honestos e não têm medo de se revelarem para os outros, mesmo com os “podres”. Eles combinam auto-ciência e introspecção, com grande força e resistência emocionais. Eles trazem uma sensibilidade intensificada para suas experiências e são capazes de compartilhar com os outros as sutilezas de seu mundo interior. Isso convida os outros a fazer o mesmo.


Eles são altamente intuitivos e criativos e acrescentam um toque pessoal, humano, a qualquer coisa em que estejam envolvidos. Eles tratam os outros com gentileza, tato e descrição. Eles podem ser maravilhosamente expressivos com uma visão irônica, espirituosa, da vida e de si mesmos, muitas vezes encontrando humor em suas próprias manias e contradições. Eles trazem um senso de beleza, refinamento, e riqueza emocional para dentro da vida das pessoas.
Assim, Quatros altamente funcionais são profundamente criativos, expressando o pessoal e o universal, possivelmente através da arte, mas também em seu dia-a-dia. Eles estão em contato com a natureza sempre mutante da realidade e são inspirados por ela. Quatros altamente funcionais são capazes de renovar-se e regenerar-se repetidamente, transformando até suas experiências mais dolorosas em algo belo e significativo do qual os outros podem se beneficiar também. Eles têm um profundo senso de “permitir” e eles são capazes de manter até mesmo os sentimentos mais dolorosos com compaixão e sensibilidade – sejam os seus próprios ou os de alguma outra pessoa.

Dinâmicas e Variações de Personalidade

Sob Stress (Quatro vai para o Dois Médio)
Quatros tentam defender seus sentimentos magoados (e ganhar atenção) retraindo-se das pessoas e sonegando sua própria afeição e atenção. Eles podem reconhecer em algum nível, entretanto, que suas tempestades emocionais e retraimento estão afastando as pessoas que mais os apóiam. Quatros então vão atrás de restabelecer suas conexões e reassegurar-se que seu relacionamento ainda está firme. Mas por estarem reagindo por stress, Quatros podem compensar em demasia tentando ganhar os outros, fazendo favores ou, mais sombriamente, por manipulação e criação de dependência, tudo como um Dois Médio a Não Saudável. Para fazer isso, eles ficam continuamente falando do estado do relacionamento com a outra pessoa e tentam se fazer mais necessários. Favores, ajuda, e relembrar os outros de seu apoio são parte do quadro. Quatros perturbados tornam-se também mais possessivos das pessoas amadas, não querendo deixá-los fora de sua vista por muito tempo, como Dois menos saudáveis.


Segurança (Quatro vai para Um Médio)
Com pessoas íntimas confiáveis, ou em situações nas quais Quatros sentem-se auto-confiantes, eles podem arriscar serem mais controladores e críticos dos outros. Sua frustração com os outros e o sentimento de decepção com a maneira como os outros estão se comportando (especialmente em relação a eles) finalmente sai à tona. Quatros podem tornar-se impacientes e críticos, demandando que as pessoas atendam seus exigentes padrões, constantemente apontando como os outros cometeram erros. Nada sobre a outra pessoa (que eles podem ter idealizado e considerado como seu tão esperado “salvador”) agora os satisfaz ou lhes dá muito prazer ou esperança. Tudo sobre a outra pessoa e sua situação se torna irritante e chato, e eles parecem não conseguir tirar os erros dessa pessoa da cabeça.


Quatros nesse estado podem também compensar suas emoções ásperas conduzindo-se em excesso, sentindo que são preguiçosos ou improdutivos se não estiverem constantemente trabalhando ou melhorando.


Integração (Quatro vai para o Um Saudável)
Á medida que Quatros tornam-se mais cientes de sua tendência de remoer e fantasiar sobre suas várias mágoas e decepções, eles também se tornam cientes do custo para si mesmos deste jeito de ser. À medida que relaxam e aceitam a si mesmos mais profundamente, eles gradualmente se tornam livres de seu constante turbilhão emocional e de sua necessidade de manter crises emocionais ou de se “mimar” como preço de consolação por não realizarem seu potencial. Gradual e naturalmente, tornam-se mais objetivos, fundamentados e práticos, como Uns saudáveis. Eles também se tornam mais realistas e capazes de operar no mundo real. Sem impor disciplinas e expectativas severas a si mesmos, Quatros em integração querem tornar-se envolvidos em questões além de si mesmos, como em trabalho comunitário, política, ambiente, ou em qualquer trabalho que valha a pena engajar suas mentes e corações. Em algum nível, eles escolhem não mais se “mimar”, mas viver dentro das restrições da realidade. Quando fazem isso, descobrem que as recompensas e os prazeres – e sua criatividade – são muito mais profundos e satisfatórios.


Os Instintos em Breve

Quatros Auto preservacionais: o Sensualista
Quatros auto preservacionais focam sua inveja e hipersensibilidade em suas preocupações sobre seu ambiente imediato e na sua busca por conforto físico. Tentam lidar com questões emocionais cercando-se do máximo de luxo e beleza que puderem bancar, se “mimando” com suas comidas favoritas, e dando a si mesmos “prêmios de consolação” por seu sofrimento. Eles podem estar decepcionados com uma situação no trabalho ou um relacionamento deficiente, e então ficam acordados até tarde bebendo conhaque caro e assistindo o filme favorito. Quatros auto preservacionais são particularmente sensíveis a questões de conforto – a temperatura de um aposento, a qualidade da iluminação, a umidade ou falta dela, o tempo – tudo produz respostas emocionais poderosas. Quatros auto preservacionais ficam frustrados porque o ambiente está insuficientemente em harmonia com suas necessidades pessoais. Tentativas de controlar o ambiente e “mimos” para si mesmos como comidas ricas, bebidas, drogas, ou outras sensações sensuais podem exaurir Quatros auto preservacionais, deixando-os incapazes de funcionar bem fora de seu próprio mundo estreito.


Quatros Sexuais: Paixão
Quatros sexuais focam sua inveja e hipersensibilidade em seus relacionamentos íntimos. São talvez o tipo mais emocionalmente intenso do Eneagrama, o que é tanto seu dom quanto sua potencial ruína. Eles possuem capacidade e desejo de intimidade profunda, e eles obtêm enorme compreensão da natureza humana através dos altos e baixos de sua vida romântica. Eles têm uma qualidade taciturna que pode ser atraente e misteriosa ou, em alguns momentos, surpreendentes para outros. Quatros sexuais despejam sua energia e atenção nos objetos de sua afeição, muitas vezes ficando apaixonados ou até obcecados, algumas vezes após apenas um encontro. Química sexual desencadeia sua imaginação poderosa, levando-os a criar enormes expectativas de parceiros potenciais. Quatros sexuais tendem a ser atraídos para pessoas que possuem qualidades e talentos que eles acreditam que não têm. Eles querem se completar associando-se ou fundindo-se com a pessoa estimada. Mas isso quase nunca funciona, então podem também acabar invejando e ressentindo seu parceiro romântico por não intencionalmente lembrá-los daquilo que eles acham que falta neles. De qualquer modo, Quatros sexuais atravessam enormes alterações de sentimento em relação aos amados – tudo desde idolatria até ódio desenfreado. Em geral, este tipo está ciente destes sentimentos, inclusive os sombrios, e encontra maneiras de expressá-los, ás vezes de modos autodestrutivos.




Quatros Sociais: O Forasteiro
Quatros sociais focam sua inveja e hipersensibilidade no reino social; assim, são pessoas que desejam profundamente pertencer, fazer parte de uma “turma popular”, com um estilo de vida fascinante, mas que muitas vezes temem não estar à altura disso. Quatros Sociais tendem a ser mais extrovertidos que os Quatros dos outros dois instintos e podem parecer Dois ou Setes. Quatros sociais podem ser engraçados, usando humor divertido, irônico, para passar uma idéia ou simplesmente para estimular a conversa. Eles gostam de expressar sua individualidade e senso de estilo de um modo mais público, embora sempre tentem esconder a extensão dos seus sentimentos de inadequação ou vergonha. Quatros sociais podem trabalhar duro para desenvolver uma persona pública através da qual podem comunicar as profundidades de seus sentimentos, mas essa pessoa normalmente é mais fascinante e livre do que o jeito como eles realmente se sentem. Quatros sociais estão agudamente cientes do artifício de sua persona, mas usam mesmo assim como uma maneira de encontrar algum sentido de pertencimento e envolvimento no mundo. Quando estão mais perturbados, Quatros sociais temem a humilhação social a tal grau que podem se retrair da maior parte do contato social, tornando-se isolados e reclusos. Podem também desenvolver um estilo pessoal cultivado para mostrar ao mundo o quão feridos e diferentes eles se sentem.


Fonte: http://www.enneagraminstitute.com/; http://eneagramablog.blogspot.com/2010/12/tipo-quatro.html;
http://eneagrama.wikidot.com/tipo:eneagramatipo4;
http://desciclopedia.org/wiki/Eneagrama



ENEAGRAMA: Eneagrama tipo 4

ENEAGRAMA: Eneagrama tipo 4

Sobre o livre arbítrio

” O livre arbítrio existe no estágio em que estamos, presos em nossos pensamentos e ilusões, sofrendo as repetições que nós próprios criamos. Nesse estágio temos a opção da liberdade, entre nossa compulsão e seguir as leis do Universo, ou de Deus, como preferir.

Quando tomamos consciência, passamos a não ter mais opção, o livre arbítrio desaparece, pois saímos da sansara de compulsões e passamos a ser responsáveis – responsáveis por TUDO o que nos acontece. Aí, o que nos resta é seguir a Lei, o que, para o que nossa mente consegue alcançar hoje, é uma prisão, mas em verdade, é a forma mais livre, pois reféns estamos agora de nossas idiossincrasias. Na consciência só existe o caminho do Amor.

A liberdade está na submissão.”

Por: Paula Jácome - http://chaentreamigas.com.br/?p=3472

Obs.: Uma brilhante reflexão extraído de um momento de aprendizado!

Libertação




Com a finalidade de restabelecer sua verdadeira natureza, você deve adotar o seguinte: abandone a pessoa ou as pessoas que você espera que realizem sua vida e de quem ao mesmo tempo se ressente por esse mesmo fato.
Logo que você liberta o medo e a raiva, imediatamente abre espaço para os bons sentimentos.

Agarramos a sentimentos negativos porque temos medo dos sentimentos positivos.

Vivendo uma vida paliativa de fuga em vez de criar uma vida que se desenvolva plena de experiência e prazer positivos. Sua meta é evitar a ameaça da expressão de seus sentimentos negativos porque eles impediram que você obtivesse de outros tudo o que na verdade deve obter de você mesmo. Você põe a sua salvação nos outros, mas ela jamais pode vir através deles.

Em princípio, o que você quer, pode ser de fato bom e de acordo com seu direito. Mas ao usar uma corrente de pressão oculta, emocional, você sai por aí em busca de satisfação de mo errado e não concedendo à outra pessoa a mesma liberdade que quer para você mesmo. Você não dá a outra pessoa o direito de escolher livremente a quem aceitar e amar ou o direito de não ser rejeitada e odiada por afirmar essa liberdade. Você nem sequer dá ao outro o direito de estar errado sem ser odiado e totalmente negado. Esta é uma liberdade que você deseja, e muito, para você mesmo, e se ressente profundamente quando os outros a negam a você. Você é incapaz de defender-se adequadamente em tais casos apenas porque em certos níveis emocionais não concede essa mesma liberdade aos outros. Se observar com atenção, você verá que esta é uma verdade. E ao fazer isso, seu senso de justiça e de objetividade o ajudará a soltar-se daquilo a que se agarra tão desesperadamente, mesmo quando emocionalmente ainda acredita que sua vida está na dependência de conseguir que o outro sinta e faça como você quer.
Acho que vou mudar de profissão.

Fonte: O caminho da autotransformação.

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

Círculo vicioso




Quando você não sabe que tudo no universo já existe e que pode manifestar tudo o que necessita em sua própria vida, você se sente dependente de uma força externa ou autoridade para todos os seus desejos e necessidades.

Quanto mais irrealizada é, mais urgente ela se torna. E quanto mais urgente, maior a sua dependência, a sua esperança e mais frenéticas as suas tentativas de agradar o outro que supostamente deve satisfazer necessidade.

Então você se desespera e quanto mais você tenta, menos preenche suas necessidades exatamente porque suas tentativas são irrealistas. Você se desespera porque em sua premência de ter sua necessidade satisfeita chega trair a você mesmo, a sua verdade e o melhor que há em você.

Assim, o círculo vicioso continua. A frustração continua sobrecarrega a sua alma de raiva, de fúria e talvez até mesmo de vingança e de graus variados de impulsos cruéis. Isto, por sua vez, enfraquece a personalidade ainda mais à medida que a culpa vai emergindo.

Você se vê na posição absurda de implorar aceitação de uma pessoa a quem você odeia e de quem se ressente por tê-lo deixado sem realização por tanto tempo. Essa insistência em ser amado por uma pessoa de quem se ressente profundamente e que deseja punir aumenta a culpa, porque a sempre vigilante presença de seu verdadeiro eu transmite sua reação a uma mente que é incapaz de interpretar e de selecionar as mensagens provenientes dele e separá-las daquelas que provêm do seu interior.

Quanto mais esse círculo vicioso continua, menos prazer permanece na psique, e mais desprazer acumula. Uma pessoa assim vai gradativamente aumentando seu desespero com relação à vida e sua dúvida de que a realização seja possível. Chega a um ponto em que a pessoa capitula inferioridade.

A corrente da pressão diz: “você tem de”; e você exige que os outros sejam, sintam e façam o que você necessita e quer. Essas exigências podem não se manifestar externamente. De fato na superfície você pode carecer totalmente de auto-afirmação.

Isto te torna inativa aos seus próprios poderes... Poderes infinitos de criar o bem infinito na sua vida. Descobrir o tesouro de seu próprio núcleo torna-o livre.

No fundo você se sente cansada porque a energia se esgota, porém, a energia somente se esgota quando é empregada de modo errado.
Quanto mais você estiver envolvido no conceito de que: “você deve me amar e me dar aquilo que necessito”; mais enfraquecerá e mais se afastará do centro de sua verdadeira vida interior, onde você encontra tudo que possa necessitar e desejar.

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

Estranho ego!




Pensamentos me fritam a cabeça. A procura de nem sei o do quê? Um vazio que persiste em me seguir... Uma negatividade e uma fuga constante. O pior é lidar com as frustrações!

O duro é reconhecer os motivos deste vazio e procurar mudar aquilo que verdadeiramente te atrapalha!

Às vezes, conceitos tão consolidados seguidos de uma dor, causadas exclusivamente por você mesmo! Então, para de colocar a culpa nas pessoas e assuma a responsabilidade.

Então vamos filosofar....

“A busca de necessidades falsas causa sofrimento insuportável. Esse sofrimento é apertado, travado e amargo, com a conotação adicional de desesperança! Ele é bem diferente do sofrimento causado por uma não-realização verdadeira, por uma mágoa ou por uma privação. No momento em que estas dificuldades deixam de ser canalizadas para necessidades falsa, o sofrimento pode ser dissolvido e transformado em sua corrente de energia original, fluida, portadora de vida. O sofrimento tenso é conseqüência da luta contra o que é. O sofrimento suave é conseqüência da aceitação”.

Pensamentos atuais voltados exclusivamente para o resgate da minha energia original, bloqueada em algum lugar da minha infância e esquecida pela minha consciência a partir de então.

É triste descobrir que bloqueamos aquilo que temos de melhor em virtude de um medo, um julgamento ou uma necessidade absurda de reconhecimento ou pior, esperando que a vida nos dê tudo gratuitamente, tornando um simples recebedor, deixando de fora o magnífico.

O magnífico seria seguir as vozes que vem dos nossos corações e a realidade de que somos bons e ao mesmo tempo maus nesta vida! Isso significa a criação de uma personalidade sadia. Isso só acontece quando se compreende que as “leis da criação” só podem operar se você as aplicas primeiro às áreas conturbadas da personalidade.

O que seria possibilidade para uma vida?

A possibilidade de uma vida seria a realização de tudo que o nosso ego quer. Aceitação, dinheiro, felicidade, oportunidade, amor e reconhecimento. Então quanto mais procuramos estas possibilidades e evitamos o sofrimento, mas longa será nossa procura. Porque começamos a emitir pensamentos daquilo que não queremos nas nossas vidas!!

“Se examinar com atenção, descobrirá em primeiro lugar que concebe possibilidades negativas que naturalmente teme, quer evitar e contra as quais se defende. Quando você emprega a maior parte de suas energias psíquicas para defender-se contra possíveis experiências negativas, sua motivação é negativa”.

Para alcançarmos uma possibilidade primeiramente temos que reconhecer que o sacrifício e a renúncia são as chaves para o nosso desenvolvimento.

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

Das gerações dos Direitos Fundamentais




Primeira Geração: São os direitos individuais que consagram as liberdades individuais im-pondo limitações ao poder de legislar do Estado. Necessariamente estão inseridos no texto constitucional e decorrem da evolução do direito natural, sofrendo decisiva influência dos ideais iluministas como se percebe no Contrato Social de Rousseau (também conhecidos como direitos negativos ou direitos de defesa). Direitos individuais: o Estado tem o direito de não agir.

Segunda Geração: São os direitos sociais, culturais e econômicos decorrentes dos direitos de primeira geração e exigindo do Estado uma postura mais ativa no sentido de possibilitar tais conquistas, sobretudo as decorrentes da regulamentação do direito do trabalho. Estão in-trinsecamente ligados ao estatuto da igualdade, de sorte que, se materializam através do tra-balho, da assistência social e do amparo à criança e ao idoso. As normas constitucionais con-sagradoras desses direitos exigem do Estado uma atuação positiva, através de ações concretas desencadeadas para favorecer o indivíduo (também são conhecidos como direitos positivos ou direitos de prestação). O estado proporciona o direito das pessoas. O Estado deve fazer e agir.

Terceira Geração: São direitos fundamentais preocupados com o destino da Humanidade. Basicamente relacionados com a proteção do meio ambiente, o desenvolvimento econômico e a defesa do consumidor. Ligados a um profundo humanismo e ao ideal de uma sociedade mais justa e solidária, materializam-se na busca por um meio ambiente equilibrado, na auto-determinação dos povos, na consolidação da paz universal, etc. São decorrentes da própria organização social, sendo certo que, é a partir dessa geração que surge a concepção onde se identifica a existência de valores que dizem respeito a uma categoria de pessoas consideradas em sua unidade e não na fragmentação individual de seus componentes isoladamente consi-derados. Inequívoca a contribuição dessa geração para o surgimento de uma consciência jurí-dica de grupo e conseqüentemente o redimensionamento da liberdade de associação e de outros direitos coletivos (também são conhecidos como direitos transindividuais homogêneos, metaindividuais ou difusos). Direitos difusos: Direito ao meio ambiente e à paz.

Quarta Geração: São direitos relativos à manipulação genética, relacionados à biotecnologia e à bioengenharia, tratando de discussões sobre a vida e a morte, pressupondo sempre um debate ético prévio. Sua consolidação é irreversível, sendo certo que, através deles, se esta-belecem os alicerces jurídicos dos avanços tecnológicos e seus limites constitucionais. Essa geração se ocupa do redimensionamento de conceitos e limites biotecnológicos, rompendo, a cada nova incursão científica, paradigmas e, por fim, operando mudanças significativas no modo de vida de toda a Humanidade. Urge a necessidade de seu reconhecimento para que não fique o mundo jurídico apartado da evolução científica. Decorrente da evolução da ciência.
Pergunta-se: Embrião é titular de direitos fundamentais? A CF tutela o direto à vida sem dizer quando ela começa, existe o Tratado de São José da Costa Rica que garante à vida desde a concepção. O STF fundamentou que o embrião uterino é titular de direitos fundamentais e tem direito à dignidade, o embrião extra-uterino não possui garantias de Direitos Fundamentais, este embrião pode ser destinado à estudos com o objetivo de salvar vidas.

Quinta Geração: Representam os direitos advindos da realidade virtual, demonstrando a preocupação do sistema constitucional com a difusão e desenvolvimento da cibernética na a-tualidade, envolvendo a internacionalização da jurisdição constitucional em virtude do rompi-mento das fronteiras físicas através da "grande rede". O conflito bélico cada vez mais freqüente entre o Ocidente e o Oriente explica o quão urgente é a regulamentação de tais direitos. A verdade é que, a pretexto de integrar, a Internet acaba por servir ao propósito daqueles que pretendem destruir indiscriminadamente a cultura do Oriente e do Ocidente, promovendo uma uniformização dos padrões comportamentais norte-americanos em todo o planeta.

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza