QUEBRADA
Exposições aleatórias são disfarces
Só é visto o permitido
Talvez apenas você veja, ou não...
A internet é um terreno baldio
A tecnologia é como mágica
Ilusões são criadas com maestria...
Quem diria que estariam interligadas:
Tecnologia e magia...
Sou esperta demais e é aí que emburreço
Nada supera ou cola a dor da alma
Tento silenciar e não consigo
A solitude me abandonou e vivo em solidão...
Estou sentenciada pelas escolhas.
Desequilíbrios e angústias são eminentes
Julgamentos e cobranças, sou meu algoz.
Falta de valorização ou amor próprio?
Uma carcaça cansada
Apta e entregue a menos esperança
Estava protegida entre suas “Gárgulas”
Dormia em plenitude
E agora?
Estou perdida e não me reconecto.
Ando como um cão sem dono
E não encontro o que procuro.
Traz a camisa de força
Estou como um vulcão
Não sei até quando vou aguentar...
Dominar a raiva
Me perdoar e seguir cicatrizada.
Ainda não superei...
Por: Lucileyma
Carazza