segunda-feira, 30 de junho de 2014

SÉTIMO DIA - SENTIR



SÉTIMO DIA - SENTIR

Nesta história de vida
Ando muito fragilizada.
A intensidade às vezes me sufoca
E mergulho em pensamentos
Diante daquilo que vejo.
Pensar é muito bom,
Contudo, o sentir é infinitamente melhor.
É a regrinha:
Do que eu vejo, imagino e sinto.
É estar atento às vozes do corpo...
O coração acelera, transpiro, a boca fica seca,
As costas estão pesadas
E o desespero mental me abate...
Penso: Estou aqui neste momento
Onde eu me coloquei.
Deixo fluir a emoção e alivio o coração
Com respiros e suspiros.
Na verdade senti pela primeira vez:
Que o homem conquista o Mundo
E que a mulher gera a Vida.
E para ser feliz preciso desta integração
Do Feminino e do Masculino Sagrado.
Mais uma vez me deparo com a imagem de que:
O bem e o mal existem em mim
E que quanto mais fujo da minha sombra
Mas ela se projeta na realidade.
Senti COMPAIXÃO por mim e pela humanidade
Por todos que estão neste mundo de expiação
De mãos dadas com as sombras...
Ainda sinto o impulso atrativo de cair no buraco
Porque as costas estão pesadas,
Contudo, escolho não cair na repetição negativa,
Com isto, o EGO PIRRAÇA.
Suportar a dor é sair da zona de conforto
E TRANSCENDER.

A Gratidão explícita, para aqueles, que de nada entenderam:
- Pela integração do Feminino com o Masculino Sagrado.
- Pela visão das minhas sombras e do meu lado negro.
- Pela aceitação que estou aonde eu me coloquei.
- Pela escolha de não cair no mesmo buraco.
- Pela força e pelo desejo de transcender.

Por: Lucileyma Carazza


“Quando um padrão é muito insistente, você precisa ir mais fundo para compreender as raízes, e compreender os sentimentos que estão dando sustentação para a repetição. De qualquer forma, a principal ferramenta é a ampliação da percepção, e, é isso que estamos fazendo. É outra forma de dizer que, estamos removendo o véu do esquecimento; o esquecimento da nossa real natureza. Estamos, pouco a pouco, nos desidentificando desse principal pilar da mente que chamamos de ego, que é essa ideia de: “eu controlo”, “eu faço”, “eu sou um eu separado”. A lembrança de si mesmo acontece, quando você se desidentifica da mente e do corpo. Aí, você pode se lembrar de fato de quem é você. E você é esse Eu divino que age na mente e no corpo.” Por: Prem Baba

 - 100diasdeGRATIDÃO.