HO'OPONOPONO
O maior remédio da alma é o silencio
E até hoje não silenciei...Erro e me perco na minha ignorância,
Às vezes ofendo sem ter a intenção...
A parte feia, negra e má por instantes se afloram,
A raiva cega e branca ainda existe em mim...
Sinto vergonha perante a minha idiotice,
Perante a minha falta de sabedoria...
Vergonha por conhecer os conceitos (intelecto),
Me perder nas vísceras (instinto),
Passando direto pelo coração sem sentir(amor)...
É... me prostro na lição:
Do que vejo, imagino e sinto...
Este ciclo vicioso ainda me domina
E a consciência é a minha maior algoz.
Falando e pensando sobre liberdade
Deparei diante da minha insignificância...
Olhei para a minha imperfeição, crueldade e fraqueza,
Senti náuseas por tudo aquilo que não desejo ser.
É que a imagem da exclusão é muito forte,
E ainda preciso mudar muita coisa EM MIM!
Assumo as minhas falhas
Na crença que o defeito é único,
Exclusivo, enraizado e meu...
Me responsabilizo pelas minhas falhas...
Neste caminho rogo por transformações,
Sem ter a intenção de ofender ou acusar.
Mas, contudo, ainda acuso
Porque esta sempre fora a minha defesa...
Agora não mais...
Porque escolho e acredito que a ofensa foi minha.
Sinto dificuldades em me perdoar,
Em pedir desculpas e recomeçar...
Esta sou eu, um ser perdido em “bipolaridades”
Que reconhece suas fraquezas e tenta modificar-se...
Sinto e peço perdão a todos que ofendi
Pois, não era esta a minha intenção...
A culpa é deste coração machucado
Que se perde em julgamentos
Que não confia e que não sabe amar.
Diante deste flagelo medito:
“Sinto muito
Por favor, me perdoe
Eu te amo
Muito obrigada, sou grata,
Eu te amo”.
Por:
Lucileyma Rocha Louzada Carazza