domingo, 9 de setembro de 2012

Amor tudo pode...

 
 
Somente saí da casa dos meus pais aos 32 anos para me casar. Não me envergonho disso. Tudo na vida tem a sua hora. E quando decidi sair, senti uma pontinha de tristeza em minha mãe. Li para ela uma mensagem que me tocou profundamente. E, aos poucos, enternecida com a mensagem, ela foi compreendendo (e eu também) que podemos estar juntos, mesmo quando fisicamente afastados. Pois o Amor tudo pode e ...
tudo aproxima...
Jamais esquecerei aquela linda mensagem:
“Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável”. (Khalil Gibran)
Um abraço, amigos do coração! E uma semana de luz! Pablito
 
Por Pablo Stolze