sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

AINDA



AINDA

Sempre me senti especial.
Achava que era diferente das pessoas.
Com o tempo descobri um tanto de gente igual a mim...
E resolvi curti.
Abri os braços, aprendi a respirar...
Aceitar o que tem para hoje...
E me deparo vivendo o amor.
Amor louco, instável e estranho...
Vagabundo e sem respeito algum.
Safado, gostoso e livre.
Aprendi a dormir de conchinha,
Aceitar o bom e o ruim que existem em ti e em mim.
Tal como aprendi no “TAO”.
Linda, gostosa e burra...
Pela primeira vez me sinto sã,
E não louca, para não dizer uma “porra louca”...
Assumo o que não deveria.
Arrisco.
Não me arrependo...
Tudo bem se não for correspondido.
Sou grata a tudo que aprendi contigo.
Assim como todo livramento,
Aprenderei a conviver com a dor...
A partir de agora,
E desde o dia em que te conheci...
Vejo-me fugindo de ti...
Queria apenas te esquecer...
E não sofrer,
Previa que o meu coração iria se partir.
Tentei evitar...
Missão impossível...
Amor não é lógica matemática...
E hoje sem um pedaço do meu coração.
Aquele pedaço que dei a ti...
Que estará sempre contigo.
É só fechar os olhos e sentir.
Que assim seja.
 
Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza