quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O INFINITO




O INFINITO

Muitas vezes incompreendido,
Um conflito entre a sedução e a transformação.
A dança do infinito!
Dos oitos redondos e das contrações,
Dos oitos maiores e menores.
Repleta de impactos, trepidações e ondulações,
Dos “batiques” de quadril,
Dos olhares sedutores e dos véus...
Não se sabe ao certo a origem,
Para alguns a arte de seduzir,
Muitas vezes representada pela serpente.
Uma dança primitiva e nebulosa
Que fascina os homens!
A base de todos os ritmos.
Renascida em outras culturas,
Em outros continentes,
Uma arte milenar.
No Brasil destaco o samba como evolução
No ritmo frenético do “batique” de quadril das mulatas
Celebrativa, folclórica, primitiva e proibida!
Revelam costumes ou rituais.
O infinito simbolicamente representado pelo número 8,
Vai muito mais além...
Vai além de qualquer olhar ou imaginação...
Porque a origem é o ventre da mulher
Onde tudo nasce, transforma e é gerado.
Dançar o ventre é saldar o ventre e a vida!
É o despertar que toda mulher possui,
Basta fazer o oito redondo da origem cigana,
E sentir a energia feminina que tanto seduz.
Força, superioridade, sensualidade e generosidade.
A dança da transformação!
É o resgaste de um UNIVERSO EXCLUSIVAMENTE FEMININO!
Muito além, do jogo da sedução.

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

Obs.: praticando a dança ao despertar ao som do vídeo: O AMOR ALIADO À CORAGEM; tive a inspiração de finalmente escrever sobre este assunto – Amo muito este UNIVERSO!