E ASSIM...
A raiva branca me cega
Surge a ONÇA Quero correr entre pastos
Atacar o que me machuca
Aniquilar com o que me causa dor...
Respiro, transpiro e fecho os olhos.
A emoção é violenta!
As lágrimas fogem de mim...
Ligo o som,
Solos de guitarra, piano e de VIOLINO,
Alta velocidade...
Recuo para o meu porto seguro
Tomo um banho gelado
Assumo a responsabilidade
Te liberto e não te acuso...
Na verdade não tenho vontade de falar
Quero recuar e não é uma fuga
É apenas o instinto de sobrevivência
Sigo em frente,
Com as cicatrizes de sempre...
Olho para o presente
Desta vez, não vou apenas dar as costas...
Sigo em frente com a minha ONÇA
Sabemos caminhar sozinhas
Defendendo a prole e a vida
Estamos entregues a MENOSESPERANÇA
Indomáveis e livres
Sabemos, sentimos e acreditamos:
Na força do Universo!
Em vez de atacar,
Coloco um sorriso no rosto
Passo um batom vermelho sangue
Não há lugar para o ressentimento
Tenho sede de VIDA!
E assim você me perde
Por: Lucileyma Rocha Louzada
Carazza