E ASSIM...
Os
ciclos terminam
Os
ciclos permanecemOs ciclos repetem
E a minha cabeça gira
Perdida em sensações
E o aprendizado?
Amar não é uma regra cartesiana
As armadilhas existem
Em meio às teorias
Aprendizados e vivências
Percebo que sou um grão de areia
Em uma fração de tempo
Em desdobramentos vejo a angustia
E aquela “Gostosura” pode ter sido uma ilusão
Em desdobramentos como brigadeiros
Envolta a crianças travessas
Acordo com a sensação
De ter sido ludibriada mais uma vez
Sou adepta das atitudes
E a minha escolha foi viver:
A aventura, o gosto e a “Delícia”
Sabia dos riscos e arrisquei
Vejo as máscaras e sinto desconforto
Vou além das máscaras e vejo você...
Existe um ressentimento em mim
Pois, o luto é muito recente
A esperança é de que um dia
Tudo terminará bem
Guardo você com todo amor
Em uma caixinha bem no fundo do meu coração
Me despeço com um beijo em sua face
Agora estou pronta
Para recomeçar outros ciclos
Sem culpa e ressentimentos
Por: Lucileyma Rocha
Louzada Carazza