A BRUXA EXISTENTE
Caminho
pelas trevas
Sinto
a energia paradaEscuto as críticas
A ferida esta em carne viva
Vejo os olhares condenadores...
E mergulho em apneia!
Fecho os olhos, respiro e suspiro
Pressinto o óbvio:
Sou uma mulher Celta!
Não nos submetemos a convenções
Não nos submetemos a homem algum
Somos criadas para sermos donas
Das veias das nossas vidas
Dominamos os 4 elementos
Nos entregamos sem apego
A coitadice não nos pertence...
Assim como, as cobranças e satisfações.
Com isto, transcendo e caminho pela luz
Que é o meu lugar
Com o padrão vibratório restabelecido
Sinto a energia circular
O negativismo existente perde a força
E volto ser a curandeira
A amante da vida
A dançarina do ventre
A onça brava
Praticando o Direito como alicerce de vida
Com a sabedoria existente
Encontro paz para caminhar
Entrego-me de braços abertos à natureza
As estações do ano e as fases da Lua
Com o inconsciente aberto
Vejo o equilíbrio dos pontos vitais
Vivencio o vazio...
Aceito, perdoo e deixo passar
Em silêncio escuto as vozes de sempre
Capto o aprendizado de toda Sacerdotisa Celta:
Não mudamos os destinos
Nos entregamos a ele com força vital
Não lutamos contra a natureza...
Distinguimos os livramentos das aprovações
Reverenciamos a Deus e ao Universo
Somos livres para sermos nós mesmas...
Por: Lucileyma Rocha
Louzada Carazza