quinta-feira, 12 de setembro de 2013

LEI DA ATRAÇÃO



LEI DA ATRAÇÃO

 Já disse que esta lei é: um soco no olho e um chute no saco! É que atraímos aquilo que somos. O nosso pensamento é a real chave daquilo que acontece em nossas vidas (consciente e inconscientemente). É que o Universo de alguma maneira conspira para o nosso aprendizado, seja ele pela dor ou pelo amor. A duras penas eu tenho adentrado neste caminho  da autotransformação, digo assim, porque os “ciclos viciosos” enraizados no meu ser me mostram a todo o instante o que eu sou. E se não aprendo de primeira, aprendo na décima ou na milésima vez.

Dói sentir que tudo, absolutamente tudo, que ocorre em minha vida é de minha exclusiva responsabilidade. Quando senti esta realidade quase me internei em uma clínica psiquiátrica. É que não tinha mais aonde colocar a culpa e muito menos aonde jogar a minha raiva. Me senti pequena, burra, tive raiva de mim, para não dizer ódio mesmo, me senti incapaz, incompetente e todo aquele negativismo me abateu por alguns dias e meses. Sofri uma dor real e vivi um luto daquilo que eu era.  Com o tempo passei a sentir admiração pelo ser que eu sou. Hoje me sinto plena e muito mais amorosa para o mundo. Tenho muito a oferecer e muitos sonhos a construir nesta vida.

É que quanto maior a consciência maior é a responsabilidade. A nossa consciência quando despertada nos cobra muito mais do que quando adormecida, e com isto, nos tornamos pessoas melhores. Não é uma regra cartesiana de obediência, e sim, um estado de espírito permanente. É o equilíbrio do cérebro, coração e instinto. Eu me transformo, e assim, o mundo transforma também.

Nunca imaginei que isto fosse possível e agora vivencio a aquela regrinha básica ensinada por Jesus Cristo: “amar o próximo como a si mesmo”, sem exceção. Neste estado da consciência, somos todos iguais de fato e de direito. Nos conscientizamos que “somos todos um” em estado de evolução no seu respectivo tempo.

Não existe o bem e o mal, o certo o errado, o justo e o pecador. Na verdade não existe julgamento. Existe acolhimento e muita COMPAIXÃO. Nesta vida possuímos o que precisamos para viver e colhemos aquilo que plantamos. Quando olhamos para nós mesmos a procura de uma melhora psíquica, intelectual e pessoal, crescemos e vivemos com tranquilidade e muita sabedoria.  Aprendemos a colocar limite, a respeitar, a calar, a escutar e nos tornamos livres. É um estado de graça possível e acessível por todos.

Nem adianta me julgar pensando que sou Madre Tereza. Nada disso. Preciso evoluir muito e desejo do fundo da alma me tornar uma pessoa melhor. Ainda sinto muita raiva, julgo; ainda sou materialista, invejosa, gulosa, vaidosa, orgulhosa e até mesmo rancorosa, porém, aprendi a me enxergar, a enxergar o outro e sentir compaixão, e com isto, aos poucos abdico de todo o negativismo existente em mim e aceito toda a colheita desta vida. Às vezes fico triste e me acolho. Escuto a minha necessidade, me perdoo e solto um sorriso e sigo em frente.

O perdão é outra chave para o sucesso. Precisamos aprender a perdoar. Primeiro me perdoo, depois liberto o próximo e o perdoo também. Quando sinto a necessidade de perdoar alguém, entro no quarto ou debaixo do chuveiro e realizo uma prece e mentalizo: “Eu assumo minha parte da responsabilidade por aquilo que não funcionou entre nós e deixo sua parte com você.” Reverencio o aprendizado e peço ajuda sempre que necessário.

Minha vida estava parada. Estava morta e vivia como um “Zubi”. Hoje ela começa a movimentar porque fui muito pirracenta e tinha muito medo de me entregar.

Eu cresci e sinto muito orgulho de mim. Me amo assim do jeito que sou. Converso com os bichos, vivo pela natureza, amo o mar e a lua. Ainda tenho muita dificuldade em relacionamentos, porém,  me responsabilizo e sinto que algo mudou em mim.

Tenho esperança, fé e sinto que as “colheitas” serão mais fartas daqui adiante. É que cansei de fazer pirraça, aprendi a interpretar as entrelinhas e transformo.

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

OSHO:
Nós todos fomos ensinados, pela nossa cultura, a condenarmos, criticarmos, julgarmos e rejeitarmos a nós mesmos. Quando crianças, não fomos aceitos como éramos em nossa espontaneidade. Tivemos que ser “educados” e fomos, assim, criando máscaras, num esforço de adaptação às exigências externas. Aquilo que era condenado, criticado e rejeitado, pouco a pouco, tornou-se escondido de nós mesmos.
A partir da aceitação, do total acolhimento de si – sem nenhuma negação –, abre-se o espaço para a transformação.
“O começo tem de ser um profundo amor por tudo que você é, uma profunda aceitação daquilo que você é.
Nenhuma negação, nenhuma rejeição, nenhuma repressão. Aceitação total é a chave, a chave-mestra."