SINTO VERGONHA
Quando estamos em uma jornada
Com propósitos bem definidosO inconsciente nos proporciona o aprendizado.
Ainda erro muito, o ego me dá rasteiras de vez e sempre.
Peço ajuda aonde nunca serei acolhida
Faço pirraça por pequenas coisas...
Não está tudo bem assim, não mais.
Decidi que não serei mais prolixa,
Em me perdoar por perdoar...
Mas também não deixarei a “onça” me dominar.
Sempre dei a minha face para a briga.
Sabia que os adversarios eram fracos,
E ainda são. Mas, optei em sentir COMPAIXÃO.
Silenciar ainda é dificil, ainda julgo
E tenho vontade de mandar para os “quintos”.
Das provações e provocações recentes,
Recuo com a sabedoria e a dedicação de um Samurai,
Não nasci para a santidade e nem para ser monge.
Não nesta vida e muito menos em outras.
Sempre estive com a espada nas mãos,
Em uma luta voltada para a comunhão.
Somos todos iguais e somos todos um.
Sou seu espelho e a sua projecção
Não importo com as suas palavras.
Importo com as minhas atitudes
E com os defeitos que vejo em você,
Porque estes sim, são meus.
Sinto vergonha pelos meus erros
E rogo por mudanças interiores.
Não sou a mulher que sonhei,
Não conquistei 1/3 dos meus sonhos...
Assumo meus cabelos brancos,
A minha maturidade e a minha falta de noção.
Além de “Fina”, também sou “pysico”.
Mas, sou muito melhor que ontem.
Olho para você e vejo Deus,
Sou desprovida de preconceitos e julgamentos,
SEMEIO CORAÇÕES acima de tudo.
Diante de uma colheita amarga
Recebo outras 100 de amorosidade.
Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza