quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O FIM, OU O INÍCIO?





O FIM, OU O INÍCIO?

Com o tempo aprendemos
Que somos responsáveis
Por absolutamente tudo que ocorre.
Pessoas são projeções e espelhos,
Principalmente as que amamos
E as que nos causam irritações também.
A bipolaridade faz parte do humano
Assim como a amorosidade.
No caminho do autoconhecimento
O ego vai se distanciando cada vez mais.
Às vezes enlouquecemos
E instantes depois nos acolhemos.
É que o silêncio é uma ferramenta preciosa,
Com ele aprendemos a dizer o que incomoda,
A dar nome aos nossos reais sentimentos,
Aceitar as circunstâncias,
Acolher uma mágoa ou ressentimento,
Eximir o próximo da culpa e do julgamento,
E principalmente: transformamos os nossos defeitos.
O desconforto existe, mas é superado
Em uma fração de segundos.
Posso estar com um coração ferido,
Fervendo em raiva e transpirando fel...
É que EXERGO falta de respeito,
IMAGINO vadiagem
E SINTO que tanto faz.
Se vislumbro falta de respeito no outro,
Significa que também estou faltando com respeito.
Caio em febre, a garganta fecha,
Os olhos ficam pesados, o nariz escorre,
O intestino solta e o corpo amolece.
Surto em pensamentos pessimistas
É que dói muito ver a minha imperfeição.
No fundo são pensamentos reais...
Concluo que todo pandemônio
É apenas mais um aprendizado,
Com isto, posso decidir e libertar o que causa dor.
Acolho este ressentimento para que ele não cresça em mim...
Em carne viva tomo atitudes e decisões,
Que se tornam virtudes em uma nova era.
Te liberto, me liberto e sigo adiante,
Um tanto tonta, mas regenerada.

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza