sexta-feira, 13 de junho de 2014

FALÁCIAS


FALÁCIAS

Palavras que não condizem com a realidade
Uma ilusão torpe que insiste em maltratar.
Um luto subliminar e interminável
Constatado através dos caminhos que escolhi.
Vespeiros inconscientes aos quais me submeti
Ciclos viciosos enraizados dos quais necessito transformar.
Se ser especial em falácias é uma virtude ou a falta,
Me entrego para o despertar no umbral,
Para que as máscaras do oculto da alma germinam em mim.
A entrega é a libertação real
Não é a fuga do medo em se aceitar,
Muito menos a carência da solidão e da vaidade.
A energia do mundo não me sustenta
E acredito no despertar da centelha divina.
Não encobrirei sujeiras por comodismo
Nem morrerei afogada em fel por palavras e atitudes.
Vejo corações inflamados, desesperados
Em busca da aceitação e da perfeição,
Corrompidos pelo falta e pela aparência social,
Torturados pela gangrena e auto-afirmarão do ego.
Não rogo pela perfeição e pela iluminação
Assumo a minha insignificância,
Juntamente com a minha ignorância
De acolher o mundo com os olhos do coração
E de acreditar que somos todos um.
O peso do amor verdadeiro só é entregue a alguns
Pois, poucos são capazes de carregar esta cruz.
Realmente a falácia é gigantesca,
Mas é a realidade que conheço e sustento.
E se a atitude ainda não condiz com as palavras
Estou no meu caminho inteira e íntegra.


Por: Lucileyma Carazza