FALÁCIAS
Palavras
que não condizem com a realidade
Uma
ilusão torpe que insiste em maltratar.
Um
luto subliminar e interminável
Constatado
através dos caminhos que escolhi.
Vespeiros
inconscientes aos quais me submeti
Ciclos
viciosos enraizados dos quais necessito transformar.
Se ser
especial em falácias é uma virtude ou a falta,
Me
entrego para o despertar no umbral,
Para
que as máscaras do oculto da alma germinam em mim.
A
entrega é a libertação real
Não é
a fuga do medo em se aceitar,
Muito
menos a carência da solidão e da vaidade.
A
energia do mundo não me sustenta
E acredito
no despertar da centelha divina.
Não
encobrirei sujeiras por comodismo
Nem morrerei
afogada em fel por palavras e atitudes.
Vejo
corações inflamados, desesperados
Em
busca da aceitação e da perfeição,
Corrompidos
pelo falta e pela aparência social,
Torturados
pela gangrena e auto-afirmarão do ego.
Não
rogo pela perfeição e pela iluminação
Assumo
a minha insignificância,
Juntamente
com a minha ignorância
De
acolher o mundo com os olhos do coração
E de acreditar
que somos todos um.
O peso
do amor verdadeiro só é entregue a alguns
Pois,
poucos são capazes de carregar esta cruz.
Realmente
a falácia é gigantesca,
Mas é
a realidade que conheço e sustento.
E se a
atitude ainda não condiz com as palavras
Estou
no meu caminho inteira e íntegra.
Por: Lucileyma Carazza