Lembra
daqueles dias de domingo? Eu te acordava com aquele fogo; o amor durava a manhã
inteira. Depois vinha o almoço, nosso vinho e, novamente, nossa cama.
As
16h20 a gente acendia, se olhava e se amava outra e outra vez. Eu entrava dentro
de você, sentia sua temperatura e seu beijo. Sua saliva guiava meu desejo.
Mas
e hoje?
Hoje
não ouço sua respiração. Você não deita no meu peito, nem segura minha mão.
Hoje não ouço você dizendo besteiras no meu ouvido. Hoje, sem você, confesso:
Pouca
coisa faz sentido.
Fábio
Chap
(FA)