sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

FADIGAS


FADIGAS

Há momentos e situações
Que não há nada a se fazer...
Entretanto, escolho!
Silencio para desacelerar os pensamentos
Para não derramar veneno...
É que o ego me boicota,
Contudo, sabiamente,
Não atendo aos seus caprichos.
Porque ele quer, porque quer me sabotar...
Sei que ele já fora o meu defensor,
Hoje, não mais...
Existe um desapego emocional
Provocado pelas circunstâncias da vida,
Com isto, transbordo em Gratidão...
Sempre tive por mim que liberdade
Estava proporcionalmente ligada à minha solitude,
Mais começo a reverter este padrão vicioso...
Começo a preencher a vida
Com a benevolência que a gratidão me proporciona.
Concluo que o silencio é a liberdade real...
Posso silenciar e caminhar pela mata,
Posso silenciar e mergulhar na mare seca,
Posso silenciar ao deparar com um gavião na janela do quarto,
Posso silenciar ao observar um siri desengonçado,
Posso silenciar em um momento inoportuno de puro desconforto.
Silencio, viro às costas carinhosamente e me liberto.
Tenho Esperança que tudo encontrará o seu destino,
Inclusive as minhas inconstâncias emocionais...
Acredito que a liberdade consiste na nossa atitude perante a vida.
Diante de todas as situações vivenciadas...
Esboço um sorriso emanado de amor
E suspiro aliviada!


Por: Lucileyma Carazza