Qual
seria o benefício?
De
manter esta tristeza,
De
alimentar esta dor?
Qual
seria o benefício?
De
alguns momentos de prazer
De
caricias e chamegos?
Seria
o apego ao sofrimento
Que
rasga com uma faca
Adentrando
no peito...
Seria
esta carência,
Ou,
o ego que imagina amor
Aonde
não nunca existiu respeito?
Fato
é que as pessoas
Simplesmente
não se importam;
E
caio na miséria do meu ser te libertando!
Assumo
a minha fragilidade
A
minha carência
Suplicando
por amor
Assumo
ser nada
Vazia
e desesperada
Louca
e sombria
Assumo
a chatice
De ser a poetisa solitária
Melancólica,
improdutiva e decadente
Assumo
todo o negativismo
Toda
a insignificância
Toda
rejeição
Assumo
a burrice
De
amar sem me proteger,
De
viver e sonhar com o simples
Assumo
esta falta de confiança
Esta
insegurança
E
esta infantilidade
Fato é que tudo
que assumimos
Honestamente
em nosso ser
Sai
das trevas em direção à luz
E
é disso que necessito:
Não morrer por Amor
Transformar dor em paz.
Por: Lucileyma
Carazza