POSER
Por
que escolhemos ser fakes
Apegamos
às mentiras
Vivenciamos
farsas...
Por
que nos enganamos
Estraçalhamos
corações
E vivemos
em cordas bambas...
Por
que somos taxativos
Em um
local
Onde a
dualidade persiste?
Por
que optamos
Estar
em precipícios
Encarando
essa adrenalina ruim...
Por
que nos desnudamos,
Nos devoramos
para satisfazermos prazeres carnais
E
afastamos da nossa essência divina...
Por
que desvincular de um ciclo vicioso
Torna-se
uma tarefa
Sine qua non
permissível?
Prefiro
acreditar que há algo errado comigo,
Que
esse ressentimento é algo supremo
Que
provoca crescimento...
Dessa
tríade dúbia
Expus
o corpo, a alma, o coração...
Expus
a falta de amor por mim...
Não
adianta espernear e cobrar
As
escolhas descabidas
Aos
amores maus sucedidos...
Estou como
a correnteza de um rio
À procura
de uma foz
Para
reencontros e recomeços...
Com a
certeza de que ser honesto
Não
nos dá o direito
De
sermos algozes...
Com a
clareza
De que
sou responsável por mim
E por
todo amor existente
Nesse nosocômio
de hospício
Acolho
a minha verdade da lucidez,
E deixo
a sua com você...
Chega
de boletins e ocorrências...
Eu te amo!
Te respeito! Te reverencio!
Sigo o
meu caos daqui em diante...
Por: Lucileyma Carazza