SEDE
Talvez
o ato não seja apropriado...
Muitas
das vezes o que enxergamos,
Não é
o que pensamos
E sim,
o que sentimos.
Somos
nossas escolhas e padrões
Não
adianta ficar no cérebro
Pois,
os nossos corações
Nos
entregam...
Podemos
ser uma fração
De
sexo casual ou amor fraternal...
Podemos
amar vários
E
permanecer fiel...
Somos
espelhos e projeções
Enraizados
em máscaras do ego;
Que
nos levam para longe de nós
Nos
tornando zumbis de nós mesmos
Talvez
seja a minha veia poética
Aprisionada
em falácias
Justificando
o injustificável,
Ou
apenas a minha falta de assunto.
Prisioneiros
de nossas escolhas
Tendo
que sustentar o que não somos
Por
não suportar quem somos
Nesse
emaranhado de livres arbítrios.
Não
sou quem você sonha
Nem
você o ideal de um amor
Perdidos
em uma madrugada qualquer
Entrelaçados
e bêbados.
Não
vou me abater
Escolhemos
o racional
Vivenciamos
o instinto
Mas
precisamos acionar o emocional
Nessa tríade
fica a lembrança
O
perdão dos pecados
Não
seremos algozes de nos mesmos...
Seremos
o recomeço.
O
resgate de quem somos
O
perdão do que fomos
Nos
libertando da culpa
Reconectando
o sagrado.
Por: Lucileyma Carazza