sábado, 2 de março de 2019

MORTE



MORTE

Traga-me de volta a vida
Mas como ansiar
Se não acredito
Em meias palavras...
Frivolidades particularmente me irritam
Pode até ser um exagero
Mas a todos os meus “ex” amores
Para não dizer amantes...
Emito luz
Estou perdoando tudo
Vivam melhores com seus novos amores
Construam um alicerce.
Pois sabem que detesto alicerces,
Portos seguros então...
Por incrível, estou em paz, mas vazia,
Não sei como viver assim.
A “menosesperança”
Sempre me proporcionou prazeres...
Talvez seja a mais frívola de todas,
Por não me apegar.
Talvez seja apenas como a “Lana”
Ou não...
De toda a minha vida
Sinto falta apenas dela:
Da maldita inspiração!
Que me conduziu,
Que me inspirou,
Que me libertou e me matou...
Ser livre tem um preço,
Onde poucos sobrevivem...
Num mundo de preceitos...
E chatices...
Não vou suplicar luz
Muito menos um novo amor...
Sou melhor nas trevas,
Arredia e esclusa
Porque aqui posso apenas SER...

Por: Lucileyma Carazza