D’AJUDA
Dualidades
Realidades distantes...
O rio não flui
Nada germina
Tudo apodrece
Está vazio
A experiência nos leva
Rever vivências
Das quais queremos distância.
Paramos de respirar
Para não sentir
A dor que ecoa...
Estou aqui a esperar
Na esperança de ser amada
Assistindo o tempo
E a dor.... passar...
Sentindo o oco do coração
Assistindo o sopro da vida
Esvair-se como um raio.
Temos uma escolha
Por quê tantas desculpas?
A razão nos distância
A emoção é a fé
Do instinto enfurecido...
Qual é a razão?
De experiências frustrantes?
Estamos forçando o quê?
Qual é a emoção?
De sermos imiscíveis
Estamos em contramão
De encontro ao silêncio.
Egoisticamente falando
É hora de desistir
Para a Lotus renascer.
Essa é a maldição:
Caminhar sozinha em retidão,
Com um sorriso no rosto
Uma lágrima no coração
E um instinto em asas.
Por: Lucileyma
Carazza