terça-feira, 19 de abril de 2011

Eu disse que a inspiração voltou...




Pela primeira vez na vida abandono o meu fascínio pela Mitologia Celta, que sempre esteve presente na minha vida devido a minha facilidade de compreensão desta cultura, religião, contos e lendas.

Cultura da qual, quero conhecer a terra, adentrar nas lendas e vivenciar Avalon. Acredito que já fui uma Sacerdotisa Celta, talvez tenha sido um “druída”, ou até mesmo amiga de Merlin, Lancelot, Arthur (rei) e Morgana.

Viagem!

Mas vou conhecer esta terra sim!

Hoje, um flash adentrou em meu “winchester” intelectual (o pior que a palavra winchester tem tantos significados, mas este fica para um próximo texto). Como quero ter a intuição presente na minha vida acabei me lembrando de Platão e Aristóteles...

Mitologia Grega, a minha negação e o meu fracasso intelectual. Porque sempre tive dificuldades na compreensão, lia e nunca entendia.

Volto a dizer: assumo a minha intuição e com isto a inspiração sai pelos meus poros! Preciso colocar para fora, porque senão o meu cérebro frita e queima! Preciso vomitar os meus pensamentos.

Então vamos filosofar quanto às formas de conhecimentos previstas por Platão e Aristóteles:

Para Platão existem quatro formas ou graus de conhecimento que são a crença, opinião, raciocínio e indução. Para ele as duas primeiras podem ser descartadas da filosofia, pois não são concretas, sendo as duas últimas formas de fazer filosofia. Para Platão tudo se justifica através da matemática e através dessa que nós chegamos à verdadeira realidade. O conhecimento sensível (crença e opinião) é apenas uma das realidades, como se fosse uma visão dos homens da caverna e o conhecimento intelectual (raciocínio e indução) alcança a essência das coisas, as idéias.

Já para Aristóteles existem seis formas ou grau de conhecimento: sensação, percepção, imaginação, memória, raciocínio e intuição. Para ele o conhecimento é formado e enriquecido por informações trazidas de todos os graus citados e não há diferença entre o conhecimento sensível e intelectual, um é continuação do outro, a única separação existente é entre as seis primeiras formas e a ultima forma, pois a intuição é puramente intelectual, mas isso não quer dizer que as outras formas não sejam verdadeiras, mas sim formas de conhecimento diferentes que utilizam coisas concretas.

A teoria das idéias apresentada por Platão diz que você vem ao mundo com suas idéias já formuladas e que essas idéias são intemporais, e Platão explica as diferentes idéias sobre o que é justiça, dizendo que ela é inata e todos têm a mesma fonte do que seria a justiça.

Já a tese formulada por Aristóteles permite essa diferença, pois as idéias não são assimiladas por todas as pessoas na mesma fonte, pois a fonte é a experiência e nem todos tem as mesmas experiências.

Quando digo que o meu cérebro frita, ninguém me entende! Quando digo que sou intensa e sensível e que vivo num mundo distante e inatingível, aí sim, é pior; porque nem eu mesma me entendo.

Intuição, vozes, auto-conhecimento, a constante busca de respostas e o encontro do que não é compreendido pela maioria dos mortais. Esta sou eu! Tentando não ser diferente!

Não queria me sentir assim. Isso me torna quase sempre um ser anti-social, mas que culpa tenho eu? Se nasci assim...

Complicada e perfeitinha!

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

Avalon: http://pt.wikipedia.org/wiki/Avalon

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