sábado, 24 de novembro de 2012

NOVEMBRO


NOVEMBRO

Aquela canção,
Que não saía da memória:
Eu sei que vou te amar...”
Do famoso poeta: Tom Jobim,
Foi-se embora.
Uma situação,
Da qual não sei como lhe dar.
Fez-me perder  o rebolado.
Aquele rebolado do ventre.
Uma atitude a tomar.
Mas qual?
Um coração apertado,
Uma vontade de me libertar.
Quero voltar para aquele estado.
Aquele estado de espírito tranquilizador.
Porém, não tenho vontade nem de respirar.
Um medo assustador...
E a terapeuta me diz:
Medo é igual a desejo.
E tenho vários desejos:
Que o caminho se limpe,
Que as brunas se abrem,
Que eu volte a caminhar e a respirar,
Que o coração se liberte.
Que ele fique aberto.
Que a amargura e a tirania não me acompanhem jamais.
E  continuar a amar.
Um instinto:
Isso tudo vai passar.
O AMOR não é uma conta matemática.
Então, lembrei-me de outros amores.
Principalmente daquele que conheci em uma fria chuva de Novembro.
Ou melhor, November Rain,
Da famosa banda de rock: Guns N' Roses
E aí, CARTOLA me conforta:
Tive, sim
Mas comparar com o teu amor seria o fim
Eu vou calar
Pois não pretendo amor te magoar
Não sei amar,
Porque cada amor é uma experiência nova.
Meu coração solitário vive de amor e
De recomeços.
Na busca de um futuro feliz,
Do lado do ser amado.
 
Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza