No auge dos meus 37 anos, concluo:
Estou “pocando” de
boa...Houve uma época que gostaria de ser como a Madonna:
“Like a virgen” (como uma virgem)
Doce ilusão, perder a virgindade não é tão legal...
O sexo aprende-se depois...
E com isto, rebolamos por puro prazer do despertar...
E hoje, outras “birongas” são mais legais...
Atualmente continuo querendo ser tal como a Madonna...
Porque o que é bom não sobra...
Evolui...
“A good girl gone wild” (Uma garota boa que ficou selvagem)
De hoje em diante quero viver a plenitude
A plenitude de ser livre e feliz
Sem amarras e amarguras no coração.
Definitivamente não quero e não sofrerei com o câncer...
A seta está acesa e piscando em neon na minha testa.
Gratidão por tudo que acontece em minha vida.
Portas se fecham e outras se abrem instantaneamente...
Não me arrependo de nada, talvez acrescentasse um pouco mais de “purpurina”...
Suspiros... suspiros.... suspiros...
Não quero pensar em escolhas errôneas...
Posso errar mais um milhão de vezes e acertar uma única vez...
Com um sorriso estonteante,
Um bronzeado surreal, uma cintura fina e 108 de quadril...
Dançar o oito, ou o infinito, ou apenas o samba e a dança-do-ventre.
Sinto pela primeira vez o abandono da nostalgia.
Quero viver e aproveitar todos os segundos da minha vida...
Nunca estive tão viva e tão sã...
Posso dizer que estou até feliz...
Com alegria, de coração aberto...
Quero conhecer e viver tudo que ainda não vivi!
Como um marinheiro...
Talvez com “um amor em cada porto”...
Não existe plenitude maior que conscientizar-se:
Que a liberdade é o melhor que existe na vida.
E sempre fui assim...
O apego nunca me fez feliz...
“Carpe diem”
Por:
Lucileyma Rocha Louzada Carazza