terça-feira, 9 de abril de 2013

AFASTEI





AFASTEI

Afastei muito!
Por não suportar a realidade,
Melhor dizer: A DOR!
Dói! Dói muito!
Fora de um ninho,
Mas, de fato: MERGULHADA NELE!
Os olhares condenadores,
As caras emburradas,
Caras e bocas de desprezo,
Os julgamentos...
O não preocupar,
O sequer cumprimentar-se.
Estar distante é apenas a fuga,
Para suportar o que ainda não consigo mudar...
E com isto,
Suporto a solidão!
Ela é mais prazerosa,
Que a convivência...
O silêncio recíproco é o remédio,
Por não sabermos conversar!
O plantar das horas,
Uma esperança...
De um dia reaproximar...
Não sei como...
Porque agora sou estranha,
A ESTRANHA DO NINHO.

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza