SILÊNCIO
Uma necessidade fundamental
Um vício que consome!
Cansei de pirraçar, fundamentar e apontar;
Quero paz e semear...
O mundo não atende aos caprichos
E decidi revolucionar!
Ando na contramão do barulho
No reencontro de uma alma milenar.
Meus conceitos são opostos
A este materialismo torpe que consome.
Não vedo os olhos ou ignoro,
Apenas observo e guardo os pensamentos...
Não cultivo ressentimentos e raiva,
Estive seca e morta em um deserto infértil,
Renasço como uma flor de cactos
Na multiplicação dos peixes
E sou acolhida em berços de luz!
De todas as vertentes e verdades,
Abri mão e deixo o mundo espernear...
Necessito de uma verdade única e sublime
Integro todas as minhas frações:
O masculino e o feminino,
A luz e as trevas
Na eminencia de transformação.
Reverencio a falta de controle
De tudo que é impossível controlar,
Pois, nada mais me pertence.
Estou completamente entregue
Às belezas simples do Universo,
No encontro de respostas verdadeiras
Que me fazem fluir como riachos
Tranquilos e pacificadores
Em constante estágio de amorosidade.
Por:
Lucileyma Carazza