segunda-feira, 5 de maio de 2014

Calada, CADELA!

Calada, CADELA! Tá na minha cama, agora já era. Não vai ser a dama que a sociedade espera.

Ajoelhada, mão pra trás. Bem comportadinha ou vai saber que minha roupa só desce com quem obedece. Abre a boca que hoje cê vai ser a louca que te impediram no passado. Vai sentir o gosto do pecado e do maltrato. Aliás, bom trato. Porque tapa na cara é privilégio pra mina rara: as que não deixam nenhum caraagir como moça e dizem: 'se é pra alisar, vai alisar a louça.'

Pra orgasmo não tem licença, te abro as pernas, puxo o cabelo, faço um puteiro na sua vida. O que me excita é tua marca, teu vermelho, seu cabelo dando duas voltas na minha mão. O chão tá molhado e o culpado sou eu. Quem te fodeu a noite inteira é que suou, porque o que pinga de você eu passo a língua. Não sobra gota. Não sobra roupa. Só grito, gemido e um sentimento compartilhado: Que foda deliciosa.

Calcinha rasgada e os caralho. Buceta na cara, tapa na cara, porra na cara. Tudo na cara, menos a vergonha. Ainda bem. E não tem ninguém pra vir dizer: 'Essa mulher não presta. Dá pra todos da festa.'

Porque aí eu apaixono.

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[fábio chap]