quarta-feira, 21 de maio de 2014

PAIXÕES

PAIXÕES

Assumo ser uma romancista,
Tal como Shakespeare
Que sempre fora o maior
E um espelho angustiante.
É que sempre achei que o amor real
Era aquele em que todos morriam no final
E finalmente quebrei esta tese.
Não existe distinção para este conceito
Existe dedicação, paciência
Sabedoria e muito amor ao próximo.
É um dar sem esperar nada em troca,
Ou, um receber sem se esperar.
O amor nem sempre
É explosão de fogos de artifícios
Borboletas no estomago
O nome disso é: paixão!
O amor quase sempre,
Chega de mansinho
E vai preenchendo as lacunas
De tudo aquilo que nem sabíamos que existia
E quando abrimos os olhos da consciência
Sentimos que este sentimento
Já se encontra instalado
Preenchendo tudo aquilo que precisamos.
O amor é sutil e muito delicado
É uma “Xícara de chá” e um respirar.
Às vezes ele causa muita dor,
Mais é só porque não sabemos amar.
No fim de toda a trajetória,
Os romancistas desistem do amor incondicional
E dedicam-se exclusivamente ao amor real
Em um lugar onde: “somos todos um”.


Por: Lucileyma Carazza