PAIXÕES
Assumo
ser uma romancista,
Tal
como Shakespeare
Que
sempre fora o maior
E
um espelho angustiante.
É
que sempre achei que o amor real
Era
aquele em que todos morriam no final
E
finalmente quebrei esta tese.
Não
existe distinção para este conceito
Existe
dedicação, paciência
Sabedoria
e muito amor ao próximo.
É
um dar sem esperar nada em troca,
Ou,
um receber sem se esperar.
O
amor nem sempre
É
explosão de fogos de artifícios
Borboletas
no estomago
O
nome disso é: paixão!
O
amor quase sempre,
Chega
de mansinho
E
vai preenchendo as lacunas
De
tudo aquilo que nem sabíamos que existia
E
quando abrimos os olhos da consciência
Sentimos
que este sentimento
Já
se encontra instalado
Preenchendo
tudo aquilo que precisamos.
O
amor é sutil e muito delicado
É
uma “Xícara de chá” e um respirar.
Às
vezes ele causa muita dor,
Mais
é só porque não sabemos amar.
No
fim de toda a trajetória,
Os
romancistas desistem do amor incondicional
E
dedicam-se exclusivamente ao amor real
Em
um lugar onde: “somos todos um”.
Por: Lucileyma
Carazza