PRISIONEIRA
Lua
cheia de inverno
Maré
seca constante
O
ir e vir suave das ondas
Temperatura
amena
Sento
ao relento
Na
areia e na alta madrugada
Sinto
a maresia
Neste
luar estarrecedor
O
mais belo dos belos
Mergulho
na clareza da noite
Contemplo
a magnitude da natureza
E
a oportunidade de vivencia-la fervorosamente.
O
exilo e a solitude me fortalecem
Uma
vez que, os problemas são os mesmos
E
existe muita paz neste ser...
O
amor ainda existe
No
entanto, estou inteira.
Não
existe melancolia, desespero
E
muito menos ansiedade.
Estou
aqui no presente
Admirando
o simples
Amando
a mulher que sou
E
lutando por sonhos
Alcançáveis,
tangíveis e intangíveis...
Talvez,
seja este coração Shakespeariano
Que
insiste em lembrar deste amor
Que
me puxou pelo ventre
Me
descabelou e me conquistou com palavras
Se
bem que enxergo a sua áurea
E
conheço bem a sua alma
Nada
acontece por acaso
E
sinto vida minando
Em
meus poros.
Por: Lucileyma
Carazza