quarta-feira, 21 de maio de 2014

PRISIONEIRA



PRISIONEIRA

Lua cheia de inverno
Maré seca constante
O ir e vir suave das ondas
Temperatura amena
Sento ao relento
Na areia e na alta madrugada
Sinto a maresia
Neste luar estarrecedor
O mais belo dos belos
Mergulho na clareza da noite
Contemplo a magnitude da natureza
E a oportunidade de vivencia-la fervorosamente.
O exilo e a solitude me fortalecem
Uma vez que, os problemas são os mesmos
E existe muita paz neste ser...
O amor ainda existe
No entanto, estou inteira.
Não existe melancolia, desespero
E muito menos ansiedade.
Estou aqui no presente
Admirando o simples
Amando a mulher que sou
E lutando por sonhos
Alcançáveis, tangíveis e intangíveis...
Talvez, seja este coração Shakespeariano
Que insiste em lembrar deste amor
Que me puxou pelo ventre
Me descabelou e me conquistou com palavras
Se bem que enxergo a sua áurea
E conheço bem a sua alma
Nada acontece por acaso
E sinto vida minando
Em meus poros.


Por: Lucileyma Carazza