terça-feira, 4 de outubro de 2022

Samba


 

Quando pensamos que nada mais na vida nos abala,

Nos deparamos com o silêncio e nos agarramos a solitude.

Sobrevivemos, observamos, abençoamos e amaldiçoamos,

Mas renascemos porque somos humanos cumprindo pena.

Quando respiramos em uma zona de conforto extremamente confortável,

Na crença de sermos invencíveis porque sabemos quem somos,

Lidando com a equidade, a sabedoria e a analogia...

Existia a ilusão de que a tríade finalmente estava em paz,

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,

O anseio do equilíbrio entre o cérebro, instinto e coração,

Sangrenta decepção...

Chegaste com seu gingado num belo sapateado

Conquistando no agrado como o Diabo

O meu copo vazio e sem poesia

Pensava que estava curada, mas foi apenas as brumas que se abriram,

Vomitando minhas imperfeições, minha falta de lugar no mundo

E expondo quem eu sou fora da sua ilusão.

Imploro aos Deuses: Bert Hellinger, Shakespeare, Cartola, Cazuza e ao novato Jão,

Por favor transforme essa dor em poesia e liberte meu coração.

“A vida te acorda, te poda, te quebra, te desaponta... Mas creia, isso é para que seu melhor se manifeste... até que só o AMOR permaneça em ti”. Bert Hellinger