Quando pensamos que nada mais na vida nos abala,
Nos deparamos com o silêncio e nos agarramos a solitude.
Sobrevivemos, observamos, abençoamos e amaldiçoamos,
Mas renascemos porque somos humanos cumprindo pena.
Quando respiramos em uma zona de conforto extremamente
confortável,
Na crença de sermos invencíveis porque sabemos quem somos,
Lidando com a equidade, a sabedoria e a analogia...
Existia a ilusão de que a tríade finalmente estava em paz,
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
O anseio do equilíbrio entre o cérebro, instinto e coração,
Sangrenta decepção...
Chegaste com seu gingado num belo sapateado
Conquistando no agrado como o Diabo
O meu copo vazio e sem poesia
Pensava que estava curada, mas foi apenas as brumas que se
abriram,
Vomitando minhas imperfeições, minha falta de lugar no
mundo
E expondo quem eu sou fora da sua ilusão.
Imploro aos Deuses: Bert Hellinger, Shakespeare,
Cartola, Cazuza e ao novato Jão,
Por favor transforme essa dor em poesia e liberte meu coração.
“A vida
te acorda, te poda, te quebra, te desaponta... Mas creia, isso é para que seu
melhor se manifeste... até que só o AMOR permaneça em ti”. Bert Hellinger