segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

LABIRINTOS


LABIRINTOS

Às vezes o dia fica pesado, a saudade aperta, perdemos a força e a vontade de conversar. O dia por mais lindo que esteja insiste em tornar-se sombrio.

Olho em minha volta e vejo alegria, imagino perfeição e sinto Gratidão. Apesar de estar um tanto quanto perdida na vida, sei que tudo depende exclusivamente de mim. Nada depende do outro.

- Sabe o que é? Amores estraçalham a alma, nos impulsionam e nos tiram do eixo.

Assistindo um especial do Cazuza na TV, senti pela primeira vez, o quanto é bom amar intensamente, nem que seja um amor que dure 3 meses, assim como durou o romance entre ele e o Ney. Cazuza compôs e interpretou maravilhas é reverenciado pelo mundo e criticado pelas pessoas. Penso que críticas são ocasionadas pelas lágrias germinadas no coração e na alma de todos que param para escutar musicas reais de um coração louco e intenso.

Estou falando sobre o amor no sentido exagerado de ser. Amar no sentido de ligar a seta do FODA-SE e viver aqueles momentos frenéticos e radiantes.

Quanto mais caminho, mas volto ao passado, agora estou me referindo a Shakespeare. É que os romances shakespearianos são assim: eternos, curtos, exagerados, intensos, mórbidos e deliciosos.

Por mais que me esforce, insisto em me arrastar para estes amores “precipícios”. É que estes amores, ou violentas paixões nos proporcionam desejos e prazeres que o ego almeja e todo aquele conceito de amar o próximo como a si mesmo, de erguer a autoestima, de pensar positivo, de ser otimista, de trilhar o caminho do autoconhecimento vão embora na enxurrada.
 
Dói! Grito sempre que amar dói. Mas que ótimo que amamos e temos a consciência que o amor é assim mesmo, afinal, Jesus morreu na cruz por amar a humanidade.

Vou para cruz feliz por amar intensamente, por ter delirado em seus braços, por me sentir ridícula e por tudo mais...

Sei que o tempo e o silêncio são remédios pacificadores. Posso estar tendo dificuldades momentâneas, mas, sei que tudo esta certo assim que a felicidade e só depende de mim. Não sei viver sem tesão e em amores mornos...

Carrego este amor com carinho. Às vezes, surto, outras, pacifico e muitas vezes fujo. Fato é que os meus pensamentos, assim como o meu coração, continuam sendo exclusivamente seus... e vai ser assim, pela eternidade, porque amor não se explica, ele simplesmente existe.

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza