SUPLICA
E
surge uma vontade de me calar para o mundo e me tornar invisível. A loucura me
assombra, os ombros estão pesados e o cérebro acelerado.
Se
a raiva é proporcional ao tamanho do meu amor, sinto e tenho a convicção que amo e não
sei como reverter e transformar este processo ainda.
Estive
paralisada e quero me libertar deste apego torpe, que tanto me suga energias.
Faço
parte de uma geração de mulheres que não sabem amar e que lutam em nada dar. Um
congelamento destrutível e avassalador, do qual necessito me libertar.
Perdoo
o passado e reverencio o fato de ter sido presenteada com a vida.
Agora
preciso lutar e romper. Rogo pela energia vital das minhas ancestrais e aceito.
Por: Lucileyma
Carazza