terça-feira, 17 de junho de 2014

SUPLICA


SUPLICA

E surge uma vontade de me calar para o mundo e me tornar invisível. A loucura me assombra, os ombros estão pesados e o cérebro acelerado.
Se a raiva é proporcional ao tamanho do meu amor, sinto e tenho a convicção que amo e não sei como reverter e transformar este processo ainda.
Estive paralisada e quero me libertar deste apego torpe, que tanto me suga energias.
Faço parte de uma geração de mulheres que não sabem amar e que lutam em nada dar. Um congelamento destrutível e avassalador, do qual necessito me libertar.
Perdoo o passado e reverencio o fato de ter sido presenteada com a vida.
Agora preciso lutar e romper. Rogo pela energia vital das minhas ancestrais e aceito.


Por: Lucileyma Carazza