Poesia de um tipo 5... (este não é o título, não continha título)
Há medo em cada movimento que
imprimo e por isso hesito no ato e me concentro na fantasia. Sou o retrato
d'água que um dia sanou a sede alheia. Crio a lógica de meus cascos e sei que
nessa pedreira de palavras há muitas flores entre as gretas. Colhe-me,
segure-me entre tuas mãos, tenho sementes que podem inundar teu jardim
abandonado.
Limpe o sal do tempo para gerar a
nova vida.
Texto: Tiago Fabris Rendelli