ESPIA
Nos
perdemos de nós mesmos
Caminhamos
pelos caminhos do ego
Pelas
escolhas embasadas em falácias
Já
tive raiva por ser hipersensível
Por
escutar o que ninguém ouve
Enxergar
o que ninguém vê
Já
tive desprezo pela poesia
Desespero
por não receber amor
Vergonha
por atitudes e escolhas
Tive
garra para assumir quem eu sou
Orgulho
por ser como as águas que me banham
Compaixão
para curvar diante da minha insignificância
Acredito
que a insanidade é uma dadiva incompreendida
Por
aqueles que insistem em manter-se fundeados
Que
não se arriscam em águas tempestivas
Talvez
esteja ancorada ao tempo
E
seja incompreendida por ser quem eu sou
Saboreando
aventuras e vivenciando a solitude
Talvez
seja apenas mais um clamor
A
dor da alma que ama por demais
Que
almeja paz sem torna-se um nó...
Aos
lúcidos que vivem ancorados em uma maré seca
O
meu sinto muito
Tenho
sede vida e liberdade de alma
A
minha felicidade vai de encontro ao:
Eu
te amo!
Por isso quero que você seja feliz!
Por isso quero que você seja feliz!
Por: Lucileyma
Carazza
Espia:
cabo destinado a amarrar um barco ao cais (atracar).
Fundeados:
ancorado