terça-feira, 12 de julho de 2011

Aceitação



Quando estou me julgando, não estou me sentindo inteiro. Estou me sentindo em conflito ou dividido. Diferentes aspectos de mim estão em conflito e devem ser aceitos como são. Quando eu os aceitar, não resolvo o conflito. Apenas vejo e reconheço.

Aqui está um exemplo. Vamos dizer que eu julguei João por ele estar irritado, porque acho que ficar com raiva é ruim. Assim que eu vejo porque a raiva de João foi desencadeada mim, vejo que há uma parte de mim que está irritada e precisa ser reconhecida. Vejo também que eu tenho medo ou vergonha da minha raiva. Como resultado, eu a reprimo ou disfarço.

Quando John está furioso em sua expressão sem disfarces, fico chateado, porque ele está fazendo o que eu gostaria de fazer, mas não me permito fazer. Quando vejo a raiva de João, o meu relacionamento desconfortável para com minha própria raiva é acionado. Agora, graças a João, posso começar a olhar para minha relação com minha raiva. Eu posso aceitar a parte de mim que quer ficar com raiva para me defender, assim como a parte de mim que tem medo de ficar com raiva porque quero agradar os outros. Reconheço estes aspectos aparentemente opostos da minha própria consciência.

Mas só isso não irá curar imediatamente a minha divisão interna. Simplesmente, coloca a minha consciência compassiva lá. Isto sim é a cura, é trazer o amor.

Paul Ferrini
O Processo de Afinidade e o
Caminho do Amor Incondicional e Aceitação