terça-feira, 12 de julho de 2011

Visão Que Não Julga



O objetivo de tudo isso é ir ao encontro dos conteúdos de nossa consciência, sem julgá-los e cultivar a compaixão, primeiro por nós mesmos e depois pelos outros. A ironia, claro, é que assim que nós desejamos amar e aceitar incondicionalmente, imediatamente tomamos consciência de nossos julgamentos.

Em nenhum lugar isto é mais aparente do que em nossas relações com os outros. Enquanto os autojulgamentos são, muitas vezes, escondidos em nossa psique, os julgamentos de outras pessoas estão sempre visíveis na superfície. Apenas no curso de um único dia, fazemos centenas de julgamentos. Nós não gostamos de alguém que fala em voz alta. Não gostamos de seu comportamento à mesa. Não gostamos da aparência de seu cabelo. E assim por diante.

Nossos julgamentos são tão comuns que raramente estamos cientes deles. Nós ficamos no piloto automático. Para viver no coração, não temos de parar de nosso fluxo constante de julgamentos sobre os outros, só precisamos tomar consciência deles. A consciência nos permite ir mais fundo.

Paul Ferrini
O Processo de Afinidade e o
Caminho do Amor Incondicional e Aceitação